Inventando um lugar

SIMPÓSIO INTERNACIONAL


Com idealização e curadoria de Beatriz Lemos e Yuri Firmeza, Inventando o lugar aconteceu em agosto de 2011, na cidade de Fortaleza, com mesas de debates no auditório do Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), que financiou o projeto, oficinas no espaço Dança no Andar de Cima, mostra de vídeos e noite de trocas de publicações no Salão das Ilusões, apresentações musicais e festa de encerramento no Alpendre. O encontro reuniu agentes formadores e articuladores de cenas artísticas em países da América do Sul com o intuito de apresentar e discutir o panorama das artes visuais na contemporaneidade, baseando-se em uma ideia de mobilidade, deslocamento e intercâmbio entre países do continente, com foco em iniciativas, projetos e obras que estimulam ou problematizam a questão. Como norte, foram levantadas as seguintes perguntas: de onde parte a necessidade de deslocamento e o que isso implica na produção artística? O deslocar-se se trata de uma necessidade profissional ou seria uma demanda legitimadora instada a artistas, curadoria e pessoas que produzem conhecimento? Viajar para quê? Em prol de uma experiência individual? Pela relação estabelecida com o contexto ao qual nos inserimos? Que relações seriam essas?


A South American encounter — Inventing place

Idealized and curated by Beatriz Lemos and Yuri Firmeza, Inventando o lugar (“Inventing place”) took place on August of 2011, in the city of Fortaleza, with debate roundtables at the auditorium of the Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), which financed the project, workshops in the Dança no Andar de Cima space, video projections and publication exchange night at the Salão das Ilusões, musical presentations and a closing party at the Alpendre. The meeting brought together agents that form and articulate artistic scenes in countries throughout South America, with the aim of presenting and discussing the visual arts panorama in contemporaneity, basing itself on an idea of mobility, dislocation, and exchange between countries of the continent, with a focus on initiatives, projects and works that stimulate or problematize the matter. As a guiding pole, the following questions were raised: where does the necessity for dislocation come from, and what does this implicate in artistic production? Is the act of dislocating a professional necessity or is it a legitimizing demand urged upon artists, curators, and people who produce knowledge? Travel for what? For an individual experience? For the relationship established with the context in which we insert ourselves? What relationships would those be?



Participantes das mesas
Clarissa Diniz (Recife, Brasil)
David da Paz (Fortaleza, Brasil)
Enrico Rocha (Fortaleza, Brasil)
Esteban Álvarez (Buenos Aires, Argentina)
Francisca Caporalli / JACA (Belo Horizonte, Brasil)
Giseli Vasconcellos (Belém, Brasil)
Lia Colombino (Assunção, Paraguai)
Maria Fernanda Cartagena (Quito, Equador)
Newton Goto (Curitiba, Brasil)
Pablo Assumpção (Fortaleza, Brasil)
Paulina Varas / CRAC (Valparaíso, Chile)
Rodrigo Quijano (Lima, Peru)
Solon Ribeiro (Fortaleza, Brasil)
Wallace Masuko (São Paulo, Brasil)

Oficinas
Elisita Balbontin (Santiago, Chile)
Maria Isabel Rueda (Bogotá, Colômbia)

Performances/apresentações
Julio Lira (Campina Grande, Brasil)
Makaroni (Chile)
Uirá dos Reis (Fortaleza, Brasil)

Produção
Simone Barreto (Fortaleza, Brasil)