Oficinas no Sesc

CICLO DE OFICINAS

Entre os anos de 2018 e 2019, Lastro articulou três minicursos para compor a programação do Sesc Sorocaba, em São Paulo. O recorte curatorial se baseou em reflexões sobre educação política, buscando processos de ensino-aprendizagem como parte de elaboração das experiências histórico-sociais e, consequentemente, a criação de plataformas para práticas políticas.



Sesc Sorocaba Workshops

During the years of 2018 and 2019, Lastro articulated three mini-courses that made up the Sesc Sorocaba program, in São Paulo. The curatorial framework was based on reflections of political education, searching for processes of teaching and learning as part of the elaboration of historical-social experiences, and, consequently, the creation of practical political platforms.



Programação/participantes

· Mitologia afro-brasileira e pensamento nagô, com o educador, DJ e gestor do Solar dos Abacaxis Bruno Balthazar (Rio de Janeiro, Brasil):
O ponto de partida do curso foram narrativas mitológicas que unem o indivíduo à natureza. O mito é a narrativa da origem de todas as coisas. Todas as culturas nascem de mitos, que narram a origem de todas as coisas e fornecem modelos para a conduta humana. Conhecer novos mitos, portanto, gera a possibilidade da criação de novos padrões de comportamento.


· Personas insurgentes: resgate & criação em prosa, com a escritora Cecília Floresta (São Paulo, Brasil):
Por meio da leitura de textos teóricos, artigos e prosas literárias, a oficina propôs o resgate de sujeitos insurgentes LGBTQI+ que permeiam realidade e ficção. Propondo exercícios de escrita e criação de personagens, foi sugerida a criação de um conto, crônica ou fragmento de autoria coletiva.


· Estratégias de cuidados e criações de si, com o artista e pesquisador Caio Jade (Guarulhos, Brasil) e Jialu Pombo (Rio de Janeiro, Brasil):
A oficina propôs reflexões sobre como os processos de criação de performances, imagens, objetos, textos etc. podem se desdobrar enquanto práticas de autocuidado. Os encontros foram conduzidos em rodas de conversas que trataram sobre o que é e como se dá o acesso ao cuidado em contextos político-sociais marcados pela estrutura colonial-capitalística, e quais outras formas de vida nos atravessam e produzem outros tipos de conhecimentos sobre o cuidado. A partir disso, foram feitas experimentações criativas, com a intenção de produzir processos individuais e coletivos que ressoem como estratégias cotidianas de re-existência e preservação da vida.